Adeus
(Cinco letras que choram)
(1947)  
Samba-canção  
Composição: Silvino Neto  
Interpretação: Francisco Alves


Música composta por Silvino Neto e gravada em 1947 por Francisco Alves.
O cantor, compositor e humorista Silvério Silvino Neto nasceu em São Paulo em 21/7/1913. Iniciou sua carreira artística na Rádio Educadora Paulista em 1931, numa época em que o rádio era o grande meio de divulgação de música e  entretenimento. Formou com a famosa dupla Alvarenga e Ranchinho o trio "Os mosqueteiros da garoa". Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1937, sempre atuando como cantor e compositor. Aconselhado por Oduvaldo Cozzi, diretor da Rádio Nacional, desistiu do canto, dedicando-se ao humorismo com imenso sucesso. Em 1950 foi o vereador mais votado do Rio de Janeiro. Pai do humorista Paulo  Silvino, seus maiores sucessos como compositor foram "Valsa dos namorados" e "Adeus - Cinco letras que choram".
Francisco de Moraes Alves nasceu em 19/8/1898 no Rio de Janeiro. Cantor e compositor foi um dos maiores fenômenos da história da MPB. Estima-se em cinco milhões o número de discos vendidos por Chico Alves, numa época em que havia apenas discos de 78 rpm. Conhecido como Rei da Voz, iniciou sua carreira cantando em circos. Foi operário de fábrica e chofer de taxi. Desde sua estréia cantando em circo em 1918 até sua morte em 1952 foram 34 anos de grande sucesso. Teve forte influência do canto lírico, pois nas gravações ainda não elétricas era necessário ter forte timbre de voz para gerar boa gravação. Francisco Alves inaugurou o sistema de gravação elétrica. Teve grande influência no descobrimento de músicas de compositores desconhecidos como Ismael Silva, Cartola, Bide, Marçal e outros mais. Também gravou músicas de carnaval, sambas-canção de meio de ano e as exaltações de Ary Barroso e valsas de Orestes Barbosa. Como compositor, dizia-se que na realidade "comprava" músicas dos compositores do morro. Faleceu em trágico acidente automobilístico na Via Dutra, em Pindamonhangaba, quando viajava de São Paulo para o Rio de Janeiro, em 27/9/1952

Adeus
(Cinco letras que choram)
(1947)  
Samba-canção  
Composição: Silvino Neto  
Interpretação: Francisco Alves

Adeus, adeus, adeus
Cinco letras que choram
Num soluço de dor
Adeus, adeus, adeus
É como o fim de uma estrada
Cortando a encruzilhada
Ponto final de um romance de amor

 

Quem parte tem os olhos rasos d'água
Ao sentir a grande mágoa
Por se despedir de alguém
Quem fica, também fica chorando
Com o coração penando
Querendo partir também

 

Quem parte tem os olhos rasos d'água
Ao sentir a grande mágoa
Por se despedir de alguém
Quem fica, também fica chorando
Com o coração penando
Querendo partir também

Adeus...

 

Adeus, adeus, adeus

 

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As músicas estão num formato de qualidade bem inferior ao original.
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